terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Choro sem fazer barulho e até sem lágrimas se preciso for. A intenção é não perturbar mas principalmente não ouvir, como sempre, que estou fazendo "tempestade em copo d'água". Dói o peito, sim, e dá falta de ar sufocar o que está fazendo força pra sair. Eu não acho que tenho grandes problemas, nem médios, nem problemas reais, pra falar a verdade. O colégio não exige muito de mim, muito menos o emprego que eu sequer tenho, eu só preciso dar um jeito na bagunça que é minha cabeça. Essa paranoia sem sentido e esses medos sem origem.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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Uma vez recebi isto por e-mail de uma grande amiga e todo dia pego-me pensando sobre o assunto, temendo-o. Enfrentando-o.
"Eu tenho tanto medo de um dia uma mulher normal, com cabelo liso, roupas iguais às de todo mundo e senso de humor medíocre te leve de mim. Porque essas pessoas que são só pessoas – realmente iguais à seus iguais – são normalmente mais fáceis de se conviver. Porque eu sei que você acha a minha loucura bonita e até meio poética, mas eu sei também que você já achou tudo isso muito mais lírico do que acha hoje e que, um dia, pode de verdade cansar de tanto surto."
Rani Ghazzaoui
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